Um dia de Lulu (pout-pourri)
Posted by cerebropensante em Quinta-feira, 8 Outubro, 2009
Acorda totalmente Lulu, tipo o Último Romântico, nos litorais desse Oceano Atlântico.
As músicas coladas em seu cérebro, desde as mais rebeldes à mais românticas, com a capacidade de dizer o que vai em suas entranhas… As canções mais tolas, Tendo os seus defeitos, Sabem diagnosticar O que vai no peito…
Tenta decifrar COMO tudo começou… Quis evitar teus olhos, Mas não pude reagir, Fico à vontade então. Acho que é bobagem, A mania de fingir Negando a intenção…
Não há explicação tangível aliás, acho tão bonito isso, De ser abstrato baby, A beleza é mesmo tão fugaz.
Somente permite-se e, deliciosamente sonha… Eu gosto tanto de você, Que até prefiro esconder, Deixo assim ficar, Subentendido, Como uma idéia que existe na cabeça E não tem a menor obrigação de acontecer.
Talvez seja insensatez, Pode até parecer fraqueza… Pois que seja fraqueza então mas, fato é que quando um certo alguém Desperta o sentimento, É melhor não resistir E, se entregar…
Embalada pela novidade, encantada com novas possibilidades, assume a posição de ré confessa. – Sou irresponsável, Me chame assim mesmo. Sei que é bem verdade, Tudo de que me acusares. Mas, já que estou em tuas mãos, Faz como entenderes…
Conecta na internet… Pego o telefone, Ligo a televisão, Abro a geladeira. Nada… não tem satisfação. Lá esta a imagem vívida em sua memória, quase fisicamente captável numa simples MRI (House), numa simbiose obsessiva, agradável, gostosa… Decide: não vou me dar, Ao luxo de te perder. Eu me recuso a admitir Que amar é sofrer.
Carência ? Não sabe dizer, mas o que fazer com essa natureza libriana ? Eu não sei viver sem ter carinho, É a minha condição; Eu não sei viver triste e sozinha, É a minha condição; Eu não sei viver presa ou fugindo…
Percebe que não necessita justificar-se ou dar explicações. Você é bem como eu, Conhece o que é ser assim. Só que dessa história, Ninguém sabe o fim. Entristecida com a ausência sentida, pensa Só falta te querer, Te ganhar e te perder. Falta eu acordar, Ser gente grande pra poder chorar.
Insiste, Me dá um beijo, então aperta minha mão, Tolice é viver a vida assim, Sem aventura. Deixa ser Pelo coração, Se é loucura então, Melhor não ter razão !
Sim, está com saudade… e, Se amanhã não for nada disso, Caberá só a mim esquecer. O que eu ganho, o que eu perco, Ninguém precisa saber…
😉
Gaby said
Ficou simplesmente PERFEITO!!!!!!!!!!!!!!! AMEI!!!!!!!!!
Leandro said
Que texto lindo Sil!!!
Você sabe que “Não existiria som, Se não houvesse o silêncio, Não haveria luz, Se não fosse a escuridão”, e Não existiria viagem para Vitória se não fosse você.
Conhecer você e sua família foi uma experiência maravilhosa em minha vida, vocês são exemplo de “De gente fina
Elegante e sincera, Com habilidade Pra dizer mais sim, Do que não, não, não…”
Obrigado por fazer parte das histórias que vou contar aos meus amigos e filhos.